A CAPOEIRA NA CAPITAL DO ESTADO DE RONDÔNIA: DA QUANTIDADE DE GRUPOS À PARTICIPAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Autores

  • Maria Aparecida da Silva Emiliano Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • André de Castro Batista Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • Daniel Delani Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • Tatiane Gomes Teixeira Fundação Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.31501/rbcm.v29i1.11516

Resumo

A capoeira é uma expressão cultural afro-brasileira que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e ludicidade. É sinônimo de resistência cultural e esteve presente em diferentes momentos da história do Brasil, sendo um elemento marcante na formação da identidade de povo brasileiro. Apesar de sua grande popularidade, assim como a maioria das tradições de origem africana e/ou afrodescendente, permanece marginalizada em muitas regiões do país e carece de investigações científicas a seu respeito. O presente estudo teve como objetivo investigar e descrever a realidade da capoeira na cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia. no que diz respeito: a) ao número de grupos e seu público-alvo, b) à organização destes através de Federação ou associação; e c) à participação do profissional de Educação Física (EDF). Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, observacional e descritivo. Para sua realização, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro professores/mestres de capoeira. A pesquisa evidenciou que na cidade de Porto Velho existem cerca de 15 grupos, mas apenas seis são considerados atuantes. Crianças e adolescentes são seu público-alvo. Somente um grupo tinha professor de capoeira graduado em EDF responsável por ministrar aulas. Quanto aos mestres, apenas um grupo possuía mestre graduado em EDF. Portanto, apesar de ser um campo de atuação oportuno ao profissional de EDF, a participação deste na capoeira da cidade de Porto Velho é pequena, quase inexistente. Acredita-se que a graduação em Educação Física poderia somar ao planejamento, entendimento de prevenção de lesões, bem como na estruturação das aulas. De outra forma, o trabalho conjunto entre professores de capoeira e profissionais de EDF, realidade identificada na presente pesquisa, também se apresenta como uma alternativa potencialmente interessante.

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Biografia do Autor

André de Castro Batista, Fundação Universidade Federal de Rondônia

Atualmente é Professor Substituto do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Rondônia (DEF/UNIR) e atua como Personal Trainer desde 2010. Membro da Sociedade Brasileira de Personal Trainers desde 2017. Atuou como Docente do Curso de Educação Física do ILES/ULBRA de Porto Velho entre os semestres 2016/01 e 2017/02. Mestre em Gerontologia pela PUC-SP. Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido pelo Instituto Biodelta/ USP (2009). Graduação (Licenciatura Plena) em Educação Física pela Universidade Federal de Rondônia (2007).

Daniel Delani, Fundação Universidade Federal de Rondônia

Professor Doutor do Nucleo de Saúde (NUSAU), da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Chefe do Departamento de Educação Física (DEF) da UNIR. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física e Saúde e do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas e Gestão Territorial na Amazônia (UNIR) e do Grupo de Pesquisa Espaço e Saúde (UFPR).

Tatiane Gomes Teixeira, Fundação Universidade Federal de Rondônia

Docente do Departamento de Educação Física (DEF) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) desde 2015. Doutora em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica São Paulo. Bacharel em Educação Física desde 2007.

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Publicado

2021-11-04

Edição

Seção

Artigo Original