EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ARGININA SOBRE MARCADORES INDIRETOS DE DANO MUSCULAR INDUZIDO PELO EXERCÍCIO DE FORÇA

Autores

  • Wesley Pereira Barbosa Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Universidade São Paulo.
  • Alexandre Moreira Escola de Educação Física e Esportes, Universidade São Paulo (USP)
  • Reury Frank Pereira Bacurau Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Universidade São Paulo.
  • Rodrigo Vitasovic Gomes Escola de Educação Física e Esportes, Universidade São Paulo (USP)
  • Carolina Dario Capitani Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas.
  • Lucas Duarte Tavares Escola de Educação Física e Esportes, Universidade São Paulo (USP)
  • Marcelo Saldanha Aoki Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Universidade São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.31501/rbcm.v28i1.10128

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da suplementação com o aminoácido arginina (ARG) sobre marcadores indiretos do dano muscular induzido pelo exercício (DMIE). Participaram do estudo 24 jovens universitários do sexo masculino com experiência mínima de 1 ano em treinamento de força. Os indivíduos foram randomizados em 2 grupos, em experimento duplo-cego: suplementado com 7g de arginina (ARG, n=12) ou suplementado com 7g de placebo (PLA, n=12) 30 minutos antes à realização do protocolo de 10 séries de 10 repetições máximas (RMs). Foram aferidas a circunferência torácica, a dor muscular de início tardio (DMIT) por meio da escala visual analógica (EVA), e teste de uma repetição máxima (1RM) em repouso, 24h, 48h e 72h após a sessão de treinamento (ST). Os resultados foram analisados utilizando teste de análise de variância (ANOVA de dois caminhos) seguido pelo teste de Bonferroni. Foi observado maior decréscimo da produção de força em 72h após a ST no grupo PLA comparado ao grupo ARG (p<0,05). A DMIT apresentou maior magnitude, em todos momentos avaliados após a ST, no PLA em comparação ao grupo ARG (p<0,01). A suplementação aguda de ARG utilizada no presente estudo parece ter atenuado do DMIE, conforme sugere a avaliação dos marcadores indiretos investigados.

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Biografia do Autor

Wesley Pereira Barbosa, Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Universidade São Paulo.

Licenciado e Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitário Módulo, Mestre em Ciências pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Universidade de São Paulo (EACH­-USP). Membro do Grupo de Pesquisas em Adaptações Biológicas ao Exercício Físico (GABEF)

Alexandre Moreira, Escola de Educação Física e Esportes, Universidade São Paulo (USP)

Livre-Docente, em Treinamento Esportivo - Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 - Professor Associado (MS-5) da Escola de Educação Fisica e Esporte (EEFE) - Universidade de São Paulo (USP)

Reury Frank Pereira Bacurau, Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Universidade São Paulo.

Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (ICB-USP). Pós-doutor pela Universidade de Mogi das Cruzes . Professor livre docente no curso de Educação Física e Saúde da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH - USP)

Rodrigo Vitasovic Gomes, Escola de Educação Física e Esportes, Universidade São Paulo (USP)

Graduado em Educação Física - Centro Universitário UniFMU (2003), graduado em Nutrição - Centro Universitário São Camilo (2006), mestre e Doutor pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, na área de concentração de Biodinâmica do Movimento Humano. Atualmente, é pesquisador associado do Grupo de Pesquisa em Adaptações Biológicas ao Exercício Físico (GABEF) da Universidade de São Paulo

Carolina Dario Capitani, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas.

Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (FCF/USP). docente do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA/UNICAMP)

Lucas Duarte Tavares, Escola de Educação Física e Esportes, Universidade São Paulo (USP)

Mestre em Educação Física pela universidade de São Paulo, doutorando em Educação Física e pesquisador do laboratório de adaptações ao treinamento de força da Escola de Educação Física e Esportes da USP

Marcelo Saldanha Aoki, Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Universidade São Paulo.

Doutor em Biologia Celular e Tecidual pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, pós-doutorado pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, pós-doutorado pela School of Leisure, Sport and Tourism, University of Technology Sydney, Australia. Professor Associado no curso de bacharelado em Educação Física e Saúde da Universidade de São Paulo

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Publicado

2020-07-28

Edição

Seção

Artigo Original