PROTOCOLO DE RAMPA VS ESCALONADO: ANÁLISE DO CONSUMO DE OXIGÊNIO E FREQUÊNCIA CARDÍACA EM JOVENS

Autores

  • Fernando Policarpo Barbosa Faculdades Mauricio de Nassau / RN
  • Maria Socorro Cruz Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA/UFRN

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v24i2.6022

Resumo

A determinação do protocolo no teste cardiopulmonar de exercício é fator determinante na obtenção dos parâmetros fidedignos, tornando-se essencial para a planificação das intensidades do treinamento aeróbico. O presente estudo teve por objetivo analisar a curva do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca entre dois protocolos de teste cardiopulmonar de exercício, tendo como amostra os prontuários de 20 indivíduos de ambos os sexos. Aprovado pelo comitê ética número 045/2006. As mulheres com idade médica: 20,30±3,20 anos; massa corporal: 55,00±4,29Kg; estatura: 162,71±6,03cm; percentual de gordura: 22,57±3,97. Os homens tiveram os respetivos valores médios: 22,50±2,17 anos; 71,69±9,08Kg; 175,95±5,27cm; e 8,76±4,62. Os testes foram realizado em esteira rolante nos protocolos de rampa e escalonado. O VO2 de pico médio para as mulheres foi de 50,70±6,02 mL/kg-1•min-1 no protocolo de rampa e de 50,58±3,74 mL/kg-1•min-1 no protocolo escalonado, já os homens obtiveram média de 63,04±9,11 e 61,73±8,5mL/kg-1•min-1 para os respectivos protocolos. A análise da curva se deu pela média dos valores para cada minuto do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca. Para a comparação das médias foi aplicado o teste t pareado e o nível de associação determinado pelo alfa de Cronbach e pela regressão linear; o nível de significância adotado foi de p<0,05. Os resultados apontaram diferenças significativa p<0,05 para os três primeiros minutos tanto para consumo de oxigênio como para frequência cardíaca e, no ultimo estágio, para o consumo de oxigênio. Os resultados obtidos permite concluir que o protocolo escalonado apresenta uma boa aplicabilidade como método indicado para a determinação da aptidão cardiorrespiratória de indivíduos jovens saudáveis de ambos os sexos.

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Biografia do Autor

Fernando Policarpo Barbosa, Faculdades Mauricio de Nassau / RN

Graduado em Educação Fisica pela Universidade Católica de Brasília - UCB (1997); Especialização em Fisiologia do Exercício pela Facudades Metrpolitanas Unidas - FMU (2000); Mestrado em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília - UCB (2001) e Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (2007). Bolsa de Investigador da Fundação para a Ciência e a Tecnologia Portugal de 2009 a 2011. Experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Treinamento Resistido, Aptidão física, Equações, Composição corporal e Prescrição.

Maria Socorro Cruz, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA/UFRN

Graduada em Fisioterapia pela UEPB; Mestre em Ciências em Motricidade Humana pela UCB/RJ; Doutora em Ciências da Motricidade Humana pela Universidad Pedro de Valdivía, UPV - Chile. Docente adjunta da Faculdade de Ciências da Saúde do Traíri - FACISA/UFRN - Curso Fisioterapia.

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Publicado

2016-06-30

Edição

Seção

Artigo Original