A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA ENTRE 1930-2010 ANTE A QUESTÃO AGRÍCOLA: UMA ANÁLISE DO POSICIONAMENTO BRASILEIRO NAS RELAÇÕES MULTILATERAIS DE COMÉRCIO
Resumo
A política externa brasileira sofreu diversas modificações quanto a sua fundamentação desde a edificação do Estado Novo. Primeiramente, adotou o posicionamento desenvolvimentista, optando pela substituição de importações e primando pelo desenvolvimento nacional em detrimento do secular viés primário-exportador adotado desde os primórdios. Após 60 anos, em razão da alteração do projeto político-econômico nacionalista pátrio (o fim da Ditadura Militar) e de aspectos externos (a “vitória” do liberalismo norte-americano com o fim da Guerra Fria), o país abre mão da sua independência, tentado encontrar a melhor forma de se inserir na atual conjuntura globalizada, perpassando, contudo, por diversos paradigmas, quais sejam, o neoliberal (governo Collor), o neo-desenvolvimentista (governo Franco), o normal (governo Cardoso) e o logístico (mormente no governo Lula da Silva) – cada qual apresentando características peculiares de expressão no plano externo, em especial no plano agrícola. Logo, o presente estudo visa detalhar essas alterações, de modo que restem claras as particularidades de cada momento e os seus reflexos para a política externa brasileira, dando especial relevo às relações multilaterais no âmbito agrícola, haja vista a grande importância do setor para a economia brasileira. Para tanto, é realizada uma pesquisa dedutiva soba forma de revisão bibliográfica qualitativa, confirmando-se a hipótese de que cada paradigma da política externa brasileira apresenta uma forma peculiar de promover e defender a agricultura brasileira.Downloads
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2020-07-10
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Artigos
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