EFEITOS DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE PRÉ-ATIVAÇÃO ANTAGONISTA CONTRALATERAL SOBRE O DESEMPENHO DE REPETIÇÕES MÚLTIPLAS

Autores

  • Felipe Bastos Cabral Pós-graduação Lato Sensu em Ciências da Reabilitação Musculoesquelética e Cardiovascular – Universidade Estácio de Sá, RJ, Brasil. LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Anderson Souza Pós-graduação Lato Sensu em Ciências da Reabilitação Musculoesquelética e Cardiovascular – Universidade Estácio de Sá, RJ, Brasil.
  • Igor Nasser LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Humberto Miranda LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Gabriel Paz Pós-graduação Lato Sensu em Ciências da Reabilitação Musculoesquelética e Cardiovascular – Universidade Estácio de Sá, RJ, Brasil. LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.31501/rbcm.v29i1.11739

Resumo

A educação cruzada corresponde a uma adaptação neural em que ocorre a melhoria de desempenho do membro não treinado após um período de prática unilateral do membro contralateral homólogo. Sendo assim, há uma transferência de força por meio de mecanismos do córtex motor durante o movimento unilateral. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos de diferentes protocolos de pré-ativação antagonista contralateral sobre o desempenho de repetições múltiplas. Quinze mulheres treinadas realizaram quatro protocolos usando cargas máximas de dez repetições em um total de três séries nos exercícios cadeira extensora (CE) e cadeira flexora (CF): protocolo preferido flexor-extensor (PPFE) CF membro não preferido + CE membros preferido; protocolo preferido extensor-flexor (PPEF) CE membro não preferido + CF membro preferido; protocolo não preferido extensor-flexor (PNPEF) CE membro preferido + CF membro não preferido; protocolo não preferido flexor-extensor (PNPFE) CF membro preferido + CE membro não preferido; Foi adotado um intervalo de dois minutos entre as séries e exercícios. Verificou-se um volume total de treinamento significativamente maior no protocolo flexor-extensor para a CE e no protocolo extensor-flexor para a CF. Na CE verificou um aumento significativo no tempo sob tensão (TST) no membro não preferido versus preferido no protocolo flexor-extensor. Enquanto na CF o tempo sob tensão foi significativamente maior no protocolo extensor-flexor para ambos os membros. Não houve diferença significativa entre os protocolos e exercícios para percepção subjetiva de esforço. A pré-ativação antagonista contralateral permitiu um aumento no volume total de treinamento e um aumento no tempo sob tensão em ambos os protocolos durante a CE e CF sendo uma possível alternativa para tal objetivo.

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Biografia do Autor

Felipe Bastos Cabral, Pós-graduação Lato Sensu em Ciências da Reabilitação Musculoesquelética e Cardiovascular – Universidade Estácio de Sá, RJ, Brasil. LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.

Mestrando em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Pós-graduado em Reabilitação Músculo-Esquelética pela Universidade Estácio de Sá - UNESA Membro do LADTEF - Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico. Bacharel e Licenciatura pelo Centro Universitário Celso Lisboa - UCL

Anderson Souza, Pós-graduação Lato Sensu em Ciências da Reabilitação Musculoesquelética e Cardiovascular – Universidade Estácio de Sá, RJ, Brasil.

Possui graduação em Educação Física pelo Centro Universitário Augusto Motta(2011), especialização em REABILITAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA E FUNCIONAL pela Universidade Estácio de Sá(2017) e especialização em treinamento de força e personal training pelo Centro Universitário Celso Lisboa(2016). Tem experiência na área de Educação Física

Igor Nasser, LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.

Formado em bacharel e licenciatura em Educação Física (UNIVERSO). Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2017). Possui pós-graduação em Treinamento de Força pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015) e pós-graduação em Bioquímica do Exercício pela Universidade Estácio de Sá (2015). Atualmente, aluno de doutorado em Educação Física e membro do laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico (LADTEF) dessa mesma instituição. Professor de pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Celso Lisboa e Unissaude.

Humberto Miranda, LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.

Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro na Escola de Educação Física e Desportos. Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2001), Mestrado em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco (2005) e Doutorado em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba (2009). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: treinamento de força, exercícios resistidos e musculação.

Gabriel Paz, Pós-graduação Lato Sensu em Ciências da Reabilitação Musculoesquelética e Cardiovascular – Universidade Estácio de Sá, RJ, Brasil. LADTEF – Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, Brasil.

Doutor em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Especialista em Musculação e Treinamento de Força pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Graduado (Licenciatura e Bacharelado) em Educação Física pela Universidade Castelo Branco (RJ). Professor Universitário. Professor do Curso de Pós-Graduação Lacto-Sensu em Musculação e Treinamento de Força (EEFD-UFRJ) nas disciplinas: Metodologia da Pesquisa, Cinesiologia Aplicada, Treinamento e Desporto e Biomecânica; Pesquisador do Laboratório de Treinamento de Força da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Grupo de Pesquisas em Cinesiologia Aplicada ao Treinamento de Força das Faculdades São José. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em preparação Física para o alto rendimento (Taekwondo), treinamento personalizado e no desenvolvimento de pesquisas científicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Treinamento Integrado, Avaliação do Movimento, Retreinametno de Lesões, Treinamento de Força e Cinesiologia aplicada ao Esporte

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Publicado

2021-11-04

Edição

Seção

Artigo Original