Uso atual e futuro do amálgama dental
Resumo
O uso do amálgama de prata, material restaurador utilizado há anos na Odontologia, vem reduzindo drasticamente. Recentemente, essa discussão foi incluída na pauta das instituições brasileiras, que analisaram a relação custo-benefício deste material, culminando na Resolução n° 317, de 15 de setembro de 2017, na qual foi proibida em todo o território nacional a fabricação, importação e comercialização, assim como o uso em serviços de saúde do mercúrio e do pó para liga de amálgama na forma não encapsulada indicados para uso em Odontologia a partir de 1° Janeiro de 2019. Recomendações semelhantes têm sido vistas em alguns países, que proibiram o uso do amálgama alegando o risco de toxicidade deste material. Esta revisão narrativa da literatura tem por objetivo abordar tópicos como propriedades físicas e mecânicas do material, conservação da estrutura dentária durante o preparo cavitário, longevidade e sensibilidade técnica das restaurações, contaminação do meio ambiente e da toxicidade do mercúrio à saúde. A análise do amálgama dentário na atualidade considerou o seu uso no Brasil e no mundo. Outro objetivo dessa revisão foi verificar o número de publicações sobre amálgama e, também, o uso do amálgama no contexto do Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília. Foi possível associar que a diminuição no uso do amálgama tem sido provocada essencialmente pelos benefícios e aperfeiçoamento dos novos materiais restauradores adesivos, das técnicas restauradoras menos invasivas e da maior exigência estética nos procedimentos odontológicos.
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