Infância e antropologia filosófica: uma análise crítica das ideologias e do imaginário
Palavras-chave:
Criança, Antropologia filosófica, Pedagogia ocidental, Formação do imaginárioResumo
Este artigo analisa a infância sob a perspectiva antropológico-filosófica, considerando-a um fenômeno complexo e multifacetado. Diversas ideologias moldam as concepções de infância, refletindo os interesses de grupos dominantes que exercem poder para impor à sociedade uma concepção cristalizadora de infância. A singularidade da caricatura da criança desenhada pelas "filosofias" expõe percepções refratárias da infância, pois, a partir delas, certos conceitos foram demarcados, amplamente reproduzidos e raramente problematizados no desenvolvimento da pedagogia ocidental. A partir de uma perspectiva antropológica, investigamos como diferentes ideologias moldam as concepções de infância e suas implicações sociais. Utilizamos uma abordagem qualitativa, analisando textos filosóficos clássicos, teorias psicológicas contemporâneas e documentos pedagógicos relevantes. As conclusões buscam contribuir para uma reavaliação crítica das práticas pedagógicas contemporâneas, promovendo uma compreensão mais inclusiva e crítica da infância. Este estudo tem implicações significativas para a teoria educacional e as práticas pedagógicas, oferecendo uma base para repensar as abordagens atuais à educação infantil.
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