ESTÍMULOS VERBAIS E MUSICAIS PROMOVEM MAIOR DESEMPENHO NO TESTE DE 1RM EM MULHERES RECREACIONAIS NO TREINAMENTO DE FORÇA?

Autores

  • Pedro Pinheiro Paes Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Educação Física
  • Petrus Gantois Universidade Federal da Paraíba Departamento de Educação Física
  • Gledson Tavares de Amorim Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Educação Física
  • Gilmário Ricarte Batista Universidade Federal da Paraíba Departamento de Educação Física
  • Manoel da Cunha Costa Universidade de Pernambuco Departamento de Educação Física
  • Leonardo de Sousa Fortes Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.31501/rbcm.v27i3.10010

Resumo

Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito do estímulo verbal, musical e controle no desempenho do teste de 1RM. Foram avaliadas 20 mulheres com idade (21,35 ± 3,05 anos), com experiência prévia em treinamento de força praticantes recreacionais de treinamento de força participaram de um desenho do tipo cross-over. Inicialmente, cada voluntária foi submetida a duas sessões de familiarização com intervalo de 48 horas. O teste de 1RM foi realizado para os exercícios supino reto e leg press 45º, em diferentes condições (estímulo verbal, musical e sem estímulo) de forma randomizada. Na condição de estímulo verbal, foi utilizado a seguinte expressão (e.g. “vamos lá, você consegue!”), enquanto que no estímulo musical foi solicitado as voluntárias que escolhessem músicas que elas consideraram motivá-las de forma livre. No grupo controle, as voluntárias realizaram o teste de 1RM sem nenhum estímulo. Uma ANOVA para medidas repetidas foi utilizada para determinar diferenças entre as condições do teste de 1RM. O nível de significância adotado foi de p?0,05 e todas as análises foram realizadas através do software Statistical Package for the Social Sciences versão 20.0. Nossos resultados demonstraram um maior desempenho no teste de 1RM para o exercício supino reto (p<0,001) e leg press 45º (p<0,001) a favor dos estímulos verbal e musical quando comparado a condição controle. Conclusão: A utilização de estímulos verbal e musical promoveu efeito ergogênico de forma aguda na força máxima em mulheres treinadas, podendo otimizar a prescrição e ajuste das cargas durante as sessões do treinamento de força.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pedro Pinheiro Paes, Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Educação Física

Professor Adjunto do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco - DEF/UFPE. Professor do Programa de Pós Graduação em Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco - PPGEF-CCS/UFPE. Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Performance Humana e Saúde - GEPPHS/UFPE. Doutor em Ciências da Saúde (EERP-USP - 2011). Doutorado Sanduíche no Laboratório de Fisiología del Esfuerzo (INEF-UPM, Madrid, Espanha, 2010). Mestrado em Educação Física (UNICAMP-1999). Especialização em Aprendizagem Motora (UEPA-1994). Especialização em Treinamento Desportivo (UGF/RJ-1993). Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física (FEP/PA-1992).

Petrus Gantois, Universidade Federal da Paraíba Departamento de Educação Física

Doutorando em Educação Física pelo Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB [Bolsista FAPESQ]. Mestre em Educação Física, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN [Bolsista Capes]. Especialista em Treinamento de Força para a Saúde pela Universidade de Pernambuco - ESEF/UPE. Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco [PIBIC/CNPq]. . Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Exercício Físico e Desempenho Esportivo (GEPEXDES) e Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde (AFISA). Tem interesse na área de performance humana e identificação de talentos.

Gledson Tavares de Amorim Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Educação Física

Mestre em Educação Física, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN [Bolsa Capes]. Licenciado em Educação Física, pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE [Bolsa Pibic/CNPQ]. Especialista em Treinamento de Força para a Saúde, pela Universidade de Pernambuco - ESEF/UPE. Integrante do Grupo de Pesquisa em Psicobiologia da Atividade Física (PsicoFisio). Tem interesse na área relacionada a aderência a Atividade Física e exercício físico.

Gilmário Ricarte Batista, Universidade Federal da Paraíba Departamento de Educação Física

Possui graduação em Educação Física - Institutos Paraibanos de Educação (1987), graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Paraíba (1994), Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Paraíba (2006) e Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2008). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em voleibol de praia e voleibol, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: análise de jogo em modalidades coletivas e restrição de fluxo sanguíneo.

Manoel da Cunha Costa, Universidade de Pernambuco Departamento de Educação Física

Sou Graduado em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (1983) e realizei o Doutorado em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto (2002). Ingressei através de concurso público em 1989 para o quadro de docentes da ESEF / UPE, Atualmente sou professor adjunto da Universidade de Pernambuco com atuação na Graduação (Bacharelado) e na Pós-Graduação como Professor Permanente do Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/ UFPB. Atualmente sou líder do Grupo de Estudos em Avaliação do Desempenho Humano e Coordenador do LAPH ? Laboratório de Avaliação da Performance Humana da ESEF / UPE. Como função administrativa correlata ao Stricto Sensu ocupo atualmente na ESEF / UPE o cargo de Coordenador de Pós-Graduação e Pesquisa. Na formação de recursos humanos, destacamos a orientação /coorientação de mais de dezenas de alunos ( Mestrado e Doutorado) em instituições do Brasil e Portugal. Na produção cientifica e inovação destacamos dezenas de artigos publicados no Brasil e exterior em revistas indexadas, capítulos de livros e patentes depositadas. A nossa intervenção principal é na área de Educação Física / Ciências do Desporto, com ênfase em Ciências Biológicas/ Ciências da saúde, atuando principalmente no desenvolvimento e aperfeiçoamento de Tecnologia (equipamentos e processos) na avaliação do Desempenho Humano.

Leonardo de Sousa Fortes, Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Educação Física

Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Mestre em Educação Física na Universidade Federal de Juiz de Fora. Doutor em Psicologia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Pós-Doutorado em Ciências do Desporto na Faculdade de Desportos da Universidade do Porto (Portugal). Pós-Doutorando em Educação Física no Programa Associado de Pós-Graduação UPE/UFPB. Professor Adjunto do Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte da Universidade Federal de Pernambuco. Líder dos grupos de pesquisa "Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício" (CNPq) e "Grupo de Estudos e Pesquisas em Exercício Físico e Desempenho Esportivo" (CNPq). Professor do Programa de Pós Graduação (Stricto Sensu) em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco. Revisor de periódicos científicos nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Ciência da Motricidade Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: treinamento esportivo, psicologia do esporte e treinamento resistido. Ademais, tem experiência na área de Psicologia, atuando nos seguintes temas: Psicometria.

Downloads

Publicado

2019-08-24

Edição

Seção

Artigo Original