RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E ESTRESSE EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

Autores

  • Rafaela Castelini Mendes Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Manoela Guedes Correia Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Kelser de Souza Kock Universidade do Sul de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.31501/rbcm.v28i1.10159

Resumo

O presente estudo tem como objetivo investigar a relação da atividade física no índice de massa corporal e estresse em acadêmicos de medicina. Foi realizado um estudo observacional transversal. A população foi composta por acadêmicos de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus Tubarão, SC. Foram avaliados sexo, massa, estatura, índice de massa corporal (IMC), quantidade de horas sentadas ao dia e horas de sono por noite, nível de atividade física por meio da versão curta e validada do IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física) e a Escala de Estresse Percebido (PSS14 - Perceived Stress Scale). Foram analisados 402 acadêmicos, com maioria do sexo feminino (62,2%), mediana de idade de 22 anos, IMC normal em 74,1% dos participantes e 41,0% na faixa de baixo nível de atividade física. Na comparação entre os sexos foram observadas diferenças significativas no IMC (homens=24,09±3,99; mulheres=21,32±3,01 kg/m2) com p<0,001, nível de atividade física (homens=990±1586; mulheres=792±1288MET-min/sem) com p=0,012 e níveis de estresse (homens=23,92±7,889; mulheres=27,65±7,974) p<0,001. O tempo de sono >7h (p<0,001), tempo sentado ?10h (p=0,003) e atividade física (IPAQ) > 1500 METs/min.sem (p=0,002) foram associados a menores níveis de estresse. E, o IMC, demonstrou menores valores apenas em indivíduos com menos de 22 anos de forma significativa. Concluiu se que o menor nível de atividade física, sexo feminino, maior tempo sentado e menor tempo de sono estão associados com maiores níveis de estresse. Maiores valores de IMC encontrados em indivíduos com maior idade e do sexo masculino podem estar relacionados ao sobrepeso e, talvez, a diferenças de massa muscular entre os sexos.

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Biografia do Autor

Manoela Guedes Correia, Universidade do Sul de Santa Catarina

Graduação em andamento em Medicina.

Kelser de Souza Kock, Universidade do Sul de Santa Catarina

possui bacharelado em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2001), licenciatura em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011), especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2004), especialização em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela ASSOBRAFIR (2010) e especialização em Informática em Saúde pela UNIFESP (2016). Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Sul de Santa Catarina (2014). Doutor em Ciências Médicas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal de Santa Catarina. Professor dos cursos de Fisioterapia, Medicina e Matemática da Universidade do Sul de Santa Catarina. Tem experiência na área de Biofísica, Biomecânica, Física aplicada à Imaginologia, Fisioterapia em Terapia Intensiva e Reabilitação Cardiopulmonar.

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Publicado

2020-07-28

Edição

Seção

Artigo Original