DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL E INFLUÊNCIA DE FATORES BIOLÓGICOS

Autores

  • Rita Cassiana Michelon Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
  • Daiane Alves Delgado Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
  • Laís Rodrigues Gerzson Programa de Pós-Graduação Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
  • Carla Skilhan de Almeida Departamento de Fisioterapia, Educação Física e Dança, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Maria da Graça Alexandre Hospital Materno Infantil Presidente Vargas

DOI:

https://doi.org/10.31501/rbcm.v28i1.10216

Resumo

Objetivo: investigar a associação entre o desenvolvimento motor e fatores biológicos em lactentes clinicamente estáveis da Unidade de Internação Pediátrica do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo transversal, descritivo, composto por crianças de quatro a 18 meses, provenientes da unidade de internação pediátrica de um hospital público de Porto Alegre, RS, clinicamente estáveis e com alta breve prevista. Para a avaliação dos fatores biológicos foi utilizado um questionário elaborado semi-estruturado. Para a avaliação do desenvolvimento motor, foi utilizada a Alberta Infant Motor Scale (AIMS), na versão traduzida, adaptada e validada para a população brasileira. Para a análise estatística foi utilizado o teste t de Student e o teste Qui-quadrado, com nível de significância de 5% (p?0,05) para todos os testes. Resultados: De um total de 110 crianças avaliadas, 55,5% eram do sexo masculino, 60% não tinham patologia prévia, 21,8% eram prematuros e 19,1% nasceram com baixo peso. Quanto ao desenvolvimento motor 63,6% apresentaram atraso ou suspeita de atraso. Fatores biológicos como peso ao nascimento (p=0,43), prematuridade (p= 0,023) e atraso nas vacinas (p=0,005) apresentaram associação com o atraso no desenvolvimento motor. Conclusão: Os dados apontam que alguns fatores biológicos como a prematuridade, baixo peso ao nascer e atraso nas vacinas podem ser considerados fatores de risco ao desenvolvimento motor de crianças de quatro a 18 meses.

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Biografia do Autor

Rita Cassiana Michelon, Hospital Materno Infantil Presidente Vargas

Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Residente do Programa de Residência Integrada em Saúde da Criança - Violência e Vulnerabilidade, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Daiane Alves Delgado, Hospital Materno Infantil Presidente Vargas

Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Residente do Programa de Residência Integrada em Saúde da Criança - Violência e Vulnerabilidade, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Laís Rodrigues Gerzson, Programa de Pós-Graduação Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre

Fisioterapeuta, Pós Graduada em Motricidade Infantil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pós Graduada em Fisioterapia Neurofuncional pela Faculdade Inspirar, Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Carla Skilhan de Almeida, Departamento de Fisioterapia, Educação Física e Dança, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Fisioterapeuta, Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Maria da Graça Alexandre, Hospital Materno Infantil Presidente Vargas

Fisioterapeuta da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, RS e do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas

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Publicado

2020-07-28

Edição

Seção

Artigo Original