ACELERÔMETROS, PEDÔMETROS E MONITORES DE FREQÜÊNCIA CARDÍACA SÃO ADEQUADOS PARA AVALIAR O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS? UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Adriana Sarmento de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco
  • Amilton da Cruz Santos Universidade Federal de Paraíba (UFPB)
  • Dinalva Lacerda Cabral Universidade Federal de Pernambuco
  • Maria do Socorro Brasileiro-Santos Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v18i2.1070

Resumo

Os instrumentos acelerômetros, pedômetros e monitores de freqüência cardíaca, são freqüentemente utilizados para avaliar nível de atividade física. A utilização de instrumentos adequados para avaliar nível de atividade em idosos favoreceria uma análise mais precisa e embasaria intervenções visando aumentar o nível de atividade neste grupo. Com base no exposto, o objetivo desta revisão foi avaliar se acelerômetros, pedômetros e monitores de freqüência cardíaca são adequados para avaliar nível de atividade física em idosos. Os artigos selecionados para esta revisão estavam indexados nas bases PUBMED, BIREME e COCHRANE LIBRARY. Foram utilizados os descritores “physical activity” e “aged”, e as palavras-chaves “accelerometer”, “pedometer” e “heart rate monitor”. Através da estratégia de busca 834 artigos potencialmente relevantes foram encontrados. Destes, apenas 05 foram considerados elegíveis para análise dos dados. Os estudos apresentaram a validade e/ou a confiabilidade dos instrumentos acelerômetros e/ou pedômetros utilizados. Todos os estudos reportaram a adequação dos instrumentos e apresentaram consenso entre os diferentes estudos que investigaram propriedades semelhantes. Esta revisão indica que acelerômetros e pedômetros são adequados para avaliar nível de atividade física em idosos, por outro lado, esses instrumentos de avaliação sugerem não ser indicado para idosos acima de 80 anos.

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Biografia do Autor

Adriana Sarmento de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Especialista em Acupuntura pelo CITE, Mestre em Fisioterapia pela UFPE

Amilton da Cruz Santos, Universidade Federal de Paraíba (UFPB)

Doutor em Fisiologia pela USP, Professor do Departamento de Educação Fisica do Centro de Ciências da Saúde da UFPB

Dinalva Lacerda Cabral, Universidade Federal de Pernambuco

Especialista em Residência Multiprofissional em Saúde da Família pelo IMIP, Mestre em Fisioterapia pela UFPE

Maria do Socorro Brasileiro-Santos, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutora em Ciências pela EPM/UNIFESP. Professora do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da UFPB

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Publicado

2010-10-21

Edição

Seção

Artigo de Revisão