RISCO E PRÁTICAS CORPORAIS NA NATUREZA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Priscilla Pinto Costa Silva Universidade de Pernambuco / Universidade Federal da Paraíba
  • Andréa Maria Pires Azevedo UPE/UFPB
  • Emília Amélia Pinto Costa Silva UPE/UFPB
  • Clara Maria Silvestre Monteiro Freitas UPE/UFPB

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v18i2.1138

Resumo

Como as práticas corporais na natureza estão interligadas ao risco real ou calculado, o seu estudo pode dizer muito sobre os elementos essenciais da pós-modernidade que apontam para um sentimento de aventura, em que algumas situações ocasionam acidentes, lesões e doenças, podendo atingir a fatalidade. O objetivo do estudo é revisar a literatura científica a luz dos riscos ocorridos nas práticas corporais na natureza. Adotou-se como metodologia a revisão sistemática realizada nas bases de dados eletrônicas MEDLINE/PubMed, LILACS, SciELO e Bireme. Como critério de inclusão instituiu-se artigos originais, publicados no período de 2000 a junho de 2009, em periódicos nacionais e internacionais (português e inglês), e pesquisas realizadas com humanos. Foram selecionados 11 artigos, os quais atendiam aos critérios de inclusão estabelecidos. O processo de seleção foi realizado por pares. As análises dos artigos revelaram que os sujeitos da amostra foram predominantemente de jovens e adultos, que apresentaram maior reincidência ao risco nas seguintes práticas: andar a cavalo, mountain bike, atividades aquáticas, caminhadas, atividades em montanhas e esportes na neve. Os gastos com acidentes e lesões podem atingir um alto custo para empresas de gerenciamento, os estabelecimentos possuem regras e normas predeterminadas. As causas dos acidentes e lesões provocadas nestas práticas são ocorridas pela carência de intervenção e promoção educacional quanto às regras e normas de segurança necessárias. Neste sentido, os artigos selecionados permitem buscar novas estratégias que possibilitem transformações nos aspectos de segurança para minimizar os riscos que as praticas corporais na natureza pode oferecer aos usuários.

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Biografia do Autor

Priscilla Pinto Costa Silva, Universidade de Pernambuco / Universidade Federal da Paraíba

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual da Paraíba (2008). Atualmente é aluna regular do Mestrado do Pograma Associado de Pós-graduação Strictu Senso em Educação Física UPE / UFPB, na Linha de Pesquisa: Estudos Sócio-Culturais do Movimento Humano e bolsista CAPES. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Sócio-Culturais: o indivíduo em educação física e desporto da ESEF - UPE. Tem experiência na área de Educação Física com ênfase em lazer e práticas na natureza.

Andréa Maria Pires Azevedo, UPE/UFPB

Mestranda em Educação Física pelo Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB. Atua na linha de Pesquisa em Estudos Socioculturais do Movimento Humano. Membro do Laboratório de Estudo e Pesquisa em Lazer, Esporte, Corpo e Sociedade LAECOS/Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Atua nos temas relaciondos a Estetização da Saúde e Dismorfia Muscular; Recursos Ergogêncos e Treinamento de Força. Árbitra da Federação Paraibana de culturismo, musculação e fitness desde 2008. Possui Graduação em Educação Fisica pela Universidade Federal da Paraíba (2008).

Emília Amélia Pinto Costa Silva, UPE/UFPB

Aluna do Mestrado do Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física – UPE/UFPB, vinculado à Linha de Pesquisa: Estudos Sócio-Culturais do Movimento Humano. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Sócio-Culturais: o indivíduo em educação física e desporto – Universidade de Pernambuco (UPE).

Clara Maria Silvestre Monteiro Freitas, UPE/UFPB

Pós-Doutora em Ciências do Desporto, professora do Mestrado Acadêmico do Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física – UPE/UFPB, vinculada à Linha de Pesquisa: Estudos Sócio-Culturais do Movimento Humano.

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Publicado

2010-11-26

Edição

Seção

Artigo de Revisão