COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES MÉTODOS DE MEDIDA DO SALTO VERTICAL COM CONTRAMOVIMENTO

Autores

  • Tiago Volpi Braz Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP
  • Eduardo Silvestre Pennati Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP
  • Leandro Mateus Pagoto Spigolon Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP
  • Nathália Arnosti Vieira Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP
  • Ídico Luiz Pellegrinoti Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP
  • João Paulo Borin Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP – Limeira/SP

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v18i2.1234

Resumo

O objetivo do presente estudo centra-se na busca de correlações entre diferentes métodos de medida do salto vertical com contramovimento, além de propor equações de regressão capazes de aproximar as medidas mensuradas nos três procedimentos de controle adotados. A amostra foi composta por 100 medidas de salto vertical com contramovimento (SVCM) para os três procedimentos de análise utilizados no estudo: i) SVCM na Plataforma de Contato (PC), ii) SVCM no Sensor de Laser (SL) e iii) SVCM por meio do Sargent Jump Test (SJT). Foram mensuradas em dez estudantes universitários de Educação Física fisicamente ativos (25,3±3,7anos, 74,7±4,9Kg, 175,2±8,4cm) que já eram familiarizados com os procedimentos adotados e tinham experiência na execução do movimento. O tratamento estatístico foi realizado no software Bioestat 5.0®, utilizando-se medidas de centralidade e dispersão, teste D’Agostino-Pearson para normalidade dos dados e correlação linear de Pearson para relação entre os métodos de medida. Empregou-se a ANOVA one-way, seguido do post hoc de Tukey para testar a diferença entre médias, adotando-se p<0,01, bem como equações de regressão linear para aproximar as medidas mensuradas. Foram encontradas correlações significativas entre SJT e PC (r=0,83, IC 99% 0,73 a 0,90, R2=0,69, p<0,0001), SL e PC (r=0,97, IC 99% 0,95 a 0,98, R2=0,94, p<0,0001) bem como STJ e SL (r=0,80, IC 99% 0,68 a 0,87, R2=0,63, p<0,0001). Foi demonstrada diferença significativa (p<0,01) entre as médias dos valores dos saltos na PC (39,6±5,4cm) e SL (38,7±5,2cm) quando comparados ao SJT (47,4±9,6cm). Os resultados indicam relação entre as medidas de SVCM mensuradas pela PC, SL e SJT. Entretanto, verificou-se que as medidas analisadas pelo SJT superestimam as da PC e SL, além de apresentarem maior variabilidade nos resultados.

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Biografia do Autor

Tiago Volpi Braz, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP

Discente do Programa de Mestrado em Educação Física - Núcleo de Performance Humana, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Piracicaba, SP, Brasil. Bolsista CAPES/ PROSUP Pesquisador do Laboratório de Avaliação Física e Monitoramento do Treinamento Desportivo (LAFIMT - UNIMEP)

Eduardo Silvestre Pennati, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP

Discente do Programa de Mestrado em Educação Física - Núcleo de Performance Humana, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Piracicaba, SP, Brasil. Pesquisador do Laboratório de Avaliação Física e Monitoramento do Treinamento Desportivo (LAFIMT - UNIMEP)

Leandro Mateus Pagoto Spigolon, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP

Discente do Programa de Mestrado em Educação Física - Núcleo de Performance Humana, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Piracicaba, SP, Brasil.

Nathália Arnosti Vieira, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP

Discente do Programa de Mestrado em Educação Física - Núcleo de Performance Humana, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Piracicaba, SP, Brasil.

Ídico Luiz Pellegrinoti, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP/SP

Docente do Programa de Mestrado em Educação Física - Núcleo de Performance Humana, Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Piracicaba, SP, Brasil.

João Paulo Borin, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP – Limeira/SP

Docente da Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP-Limeira/SP

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Publicado

2010-12-01

Edição

Seção

Artigo Original