COVID LONGA E TREINAMENTO DE FORÇA: UMA REVISÃO NARRATIVA
Resumo
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2. A infecção pode variar de leve a crítica, e muitos sobreviventes desenvolvem sintomas persistentes, caracterizados como COVID longa. Entre suas consequências, destaca-se a perda de massa muscular e força, o que compromete a saúde e qualidade de vida dos afetados. Evidências científicas indicam que o treinamento de força (TF) pode ser benéfico ao estimular a síntese proteica e inibir a degradação muscular, promovendo ganhos em massa muscular e força. Além disso, o TF estimula a liberação de miocinas que modulam processos inflamatórios, sugerindo seu potencial no tratamento da COVID longa. Esta revisão teve como objetivo analisar as vias celulares e moleculares envolvidas nos danos musculares causados pela COVID-19, além das adaptações musculares induzidas pelo TF. Com base nessa revisão, o TF se mostra uma estratégia promissora e não farmacológica para mitigar os prejuízos musculares associados à COVID longa, oferecendo uma abordagem terapêutica eficaz para a reabilitação dos pacientes.