RELAÇÃO ENTRE O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, POPULAÇÃO E QUANTIDADE DE MEDALHAS DOS PRINCIPAIS PAÍSES POR CONTINENTE AO LONGO DAS OLIMPÍADAS

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Resumo

Desde sua primeira edição em 1896, as Olimpíadas refletem as diferenças econômicas e sociais globais, destacando habilidades esportivas e variações no sucesso olímpico influenciadas pelo desenvolvimento econômico e tamanho populacional dos países. Este estudo examina como o PIB, a população e o número de modalidades impactam a quantidade de medalhas conquistadas, analisando dados históricos do Comitê Olímpico Internacional (COI) e informações econômicas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A análise descritiva foi utilizada para entender a distribuição dos dados, incluindo medidas de tendência central (médias) e dispersão (desvios-padrão), além dos valores mínimos e máximos. As correlações de Pearson indicam que existem associações entre PIB e medalhas na América do Norte e Oceania, e entre medalhas e modalidades na América do Sul. A regressão linear múltipla revela que tanto o PIB (β = 0,82) quanto o número de modalidades (β = 0,73) são preditores significativos da quantidade de medalhas, explicando 53% e 66% da variabilidade, respectivamente. Os resultados mostram variações significativas por região não dependem apenas de fatores econômicos, mas também de uma combinação de políticas esportivas, culturais e sociais. Na América do Sul, a correlação positiva entre PIB, modalidades e medalhas destaca o papel crucial dos investimentos e políticas esportivas. Na Europa, o desempenho não está fortemente associado ao PIB, sugerindo a influência de tradições esportivas. Na Oceania e América do Norte, uma alta correlação entre PIB e medalhas reforça a importância de economias robustas. A pesquisa sugere que o sucesso olímpico é influenciado por uma combinação de fatores econômicos, políticas esportivas e cultura esportiva, além do desenvolvimento econômico.

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Biografia do Autor

Gabriel Lucas Morais Freire, Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Educação Física, Bolsista de Doutorado

Doutorando em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (2021-atual). Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) (2019-2021) . Especialista em Treinamento Esportivo pela Escola Superior de Educação Física (UPE/ESEF) (2018-2020). Graduado em Educação Física pela Faculdade Guararapes (FG).Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em treinador. Membro dos grupos de pesquisa: Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício (GEPAEE), Grupo de Estudos em Psicologia do Esporte e Desempenho Humano (GEPDH). É treinador habilitado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Federação Internacional de Atletismo (IAAF), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), certificado com o Nível II. Atuando principalmente nos seguintes temas: treinamento de alto rendimento, esporte paralímpico e psicologia do esporte. Atualmente é Coordenador do Centro de Referência Paralímpico Recife, é Gerente de Atividades Esportivas da Secretaria de Esportes da Prefeitura do Recife e é docente do curso graduação da Licenciatura e do Bacharelado em educação física EAD UNINASSAU, UNAMA, UNINABUCO, UNINORTE, UNG e UNIFAEL.

Larissa Kelly de Melo Mangabeira, Universidade de Pernambuco, Escola Superior de Educação Física, Graduanda de Bacharelado em Educação Física

Graduanda em Bacharelado em Educação Física pela Universidade de Pernambuco (UPE). Participou na condição de voluntária do projeto de extensão Doce Vida da ESEF-UPE. Atualmente participa na condição de voluntária do Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) vinculada ao projeto: Lei estadual de incentivo ao esporte em Pernambuco: análise e abrangência dos projetos contemplados (2015-2023). Tem desenvolvido trabalhos na área de Políticas Públicas em Educação Física.

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Publicado

2025-05-02

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Artigo Original