RELAÇÃO ENTRE O PADRÃO POSTURAL E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSAS - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v21n3p5-12

Autores

  • Renato Valduga Universidade Católica de Brasília
  • Luana Vieira Alves Valduga Hospital Santa Marta
  • Jeeser Alves de Almeida Universidade Católica de Brasília
  • Gustavo Azevedo Carvalho Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v21i3.3656

Resumo

O processo do envelhecimento é caracterizado, dentre outros fatores, por mudanças morfofuncionais nas quais as alterações no padrão postural estão entre as mais notáveis decorrentes deste processo. Vários fatores podem interferir na modificação da postura durante a velhice, dentre estes destaca-se o sedentarismo e a prática de atividade física. Para tanto, o objetivo desta pesquisa foi de analisar a relação entre o padrão postural e o nível de atividade física em mulheres idosas. O estudo caracterizou-se um estudo transversal analítico com amostra composta por conveniência constituída por 70 mulheres idosas, com diferentes níveis de atividade física, participantes do Projeto de Promoção da Saúde do Idoso da Universidade Católica de Brasília. Foram utilizados a biofotogrametria e o método Flexicurva para avaliação do padrão postural das voluntárias. O nível de atividade física das mulheres idosas foi avaliado por meio do Questionário Internacional de Atividades Físicas (IPAQ), versão curta. Foi observada baixa correlação (r de 0,23 a 0,38) ou não significativas (p > 0,05) entre as variáveis posturais e o tempo semanal de atividade física praticada, seja ela atividade moderada, vigorosa ou caminhada. Porém, quando comparado os grupos, o ângulo de cifose torácica das mulheres fisicamente ativas (51,91 ± 13,14 graus) foi significantemente menor (p < 0,01) quando comparado com os demais (Irregularmente Ativas A: 53,23 ± 14,29; Irregularmente Ativas B: 54,89 ± 13,16; Sedentárias: 59,51 ± 14,08 graus). Conclui-se que houve baixa correlação ou não significativa entre o padrão postural e o nível de atividade física nas mulheres idosas, no entanto, quando comparados os grupos separadamente, as idosas fisicamente ativas apresentaram menor angulação da cifose torácica.

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Biografia do Autor

Renato Valduga, Universidade Católica de Brasília

Fisioterapeuta graduado na Universidade Católica de Brasília (UCB), Mestre em Gerontologia pela UCB, Doutorando em Educação Física na UCB, Professor do Curso de Fisioterapia da UCB, Fisioterapeuta da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

Luana Vieira Alves Valduga, Hospital Santa Marta

Coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Santa Marta. Fisioterapeuta graduada pela UCB. Especialista em Fisioterapia Intensiva pela UCB.

Jeeser Alves de Almeida, Universidade Católica de Brasília

Profissional de Educação Física graduado pela UCB. Mestre em Educação Física pela UCB. Doutorando em Educação Física na UCB.

Gustavo Azevedo Carvalho, Universidade Católica de Brasília

Fisioterapeuta graduado pela Universidade Católica de Petrópolis, Mestre e Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília, Professor do Curso de Fisioterapia da UCB e dos Programas de Pós-graduação em Gerontologia e em Educação Física da UCB, Fisioterapeuta da Câmara do Deputados Federal

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Publicado

2013-01-14

Edição

Seção

Artigo Original