ANÁLISE DA GLICEMIA CAPILAR APÓS 12 SEMANAS DE TREINAMENTO RESISTIDO EM MULHERES - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v21n3p150-156

Autores

  • Adilson Domingos dos Reis Filho Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG); Núcleo de Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT)
  • João Pedro Pompeo Vitto Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG)
  • Roberto Carlos Vieira Junior Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG); Núcleo de Estudos em Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT)
  • Fabrício Azevedo Voltarelli Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso; Núcleo de Estudos em Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT)

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v21i3.3970

Resumo

O envelhecimento é um processo pelo qual todos os indivíduos e organismos são acometidos e é caracterizado pela diminuição gradativa dos vários sistemas orgânicos em realizar suas funções de maneira eficaz. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a glicemia capilar de mulheres de meia idade e idosas após 12 semanas de treinamento de força. Participaram do estudo 22 mulheres fisicamente ativas (41 a 71 anos de idade), separadas em dois grupos: mulheres de meia idade (n = 14) e mulheres idosas (n = 8). Foram determinadas massa corporal (MC), IMC e glicemia capilar pós-prandial (GPP) (duas horas após o almoço) em dois momentos: no início do estudo (M0) e após 12 semanas de acompanhamento (M1). O treinamento resistido teve duração total de 12 semanas. Os dados foram analisados mediante o pacote estatístico BioEstat® 5.0 (Brasil) e expressos em média ± erro padrão. Foi utilizado Mann-Whitney para comparação entre os grupos e Wilcoxon para comparar os momentos M0 e M1 intragrupos. Para as mulheres de meia idade a MC (M0 = 67,8±8,3; M1 = 67,4±8,8), IMC (M0 = 27,4±4,4; M1 = 27,2±4,5) e GPP (M0 = 109,6±5,2; M1 = 113,6±5,3) não apresentaram diferença estatisticamente significativa (p = 0,55; 0,62; 0,73 respectivamente). Em relação às mulheres idosas, MC (M0 = 74,3±8,0; M1 = 73,8±7,7), IMC (M0 = 29,8±2,1; M1 = 29,6±1,9) e GPP (M0 = 158,2±41,0; M1 = 121,6±20,6) o mesmo foi observado (p = 0,12; 0,13; 0,07). Concluímos que o treinamento resistido de 12 semanas foi insuficiente para promover a redução da glicemia pós-prandial em mulheres de meia-idade, possivelmente em decorrência da alteração hormonal própria do climatério.

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Biografia do Autor

Adilson Domingos dos Reis Filho, Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG); Núcleo de Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT)

Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG); Núcleo de Estudos em Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT).

Roberto Carlos Vieira Junior, Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG); Núcleo de Estudos em Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT)

Graduado em Educação Física pelo Centro Universitário de Várzea Grande - UNIVAG (2010). Mestre em Biociências, na linha de pesquisa: Nutrição, Exercício, Rendimento Físico e Doenças Metabólicas Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Mato Grosso

Fabrício Azevedo Voltarelli, Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso; Núcleo de Estudos em Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT)

Doutor em Ciências da Motricidade (Biodinâmica da Motricidade Humana) pela Unesp Campus Rio Claro - Professor Adjunto II da UFMT - Campus Cuiabá - Departamento de Educação Física - Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFMT - Docente Permanente do Programa de Mestrado em Biociências da Faculdade de Nutrição da UFMT - Pesquisador Associado do Laboratório de Bioquímica de Proteínas (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)

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Publicado

2013-09-15

Edição

Seção

Artigo Original