ESTUDO COMPARATIVO DA AUTONOMIA FUNCIONAL DE IDOSAS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v22n4p88-96

Autores

  • Rogério Tosta de Almeida Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Renê Rogério Souza da Silva Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v22i4.4761

Resumo

O objetivo do estudo foi comparar a Autonomia Funcional (AF) entre idosas praticantes de hidroginástica e de musculação com intensidade moderada e baixa frequência semanal e idosas não praticantes de exercícios físicos. A amostra foi composta de 45 idosas, sendo 15 praticantes de hidroginástica (GH) (idade 69,4 ± 5,2 anos), 15 praticantes de musculação (GM) (idade 73,6 ± 7,0 anos) e 15 não ativas fisicamente (NA) (idade 66,2 ± 6,9 anos). Avaliou-se a AF através do protocolo proposto pelo Grupo de Desenvolvimento Latino Americano para a Maturidade (GDLAM), constituído por quatro testes comuns as Atividades de Vida Diária (AVD): Caminhar 10m (C10m), Levantar-se da Posição Sentada (LPS), Levantar-se da Posição de Decúbito Ventral (LPDV) e Levantar-se da Cadeira e Locomover-se Pela Casa (LCLC). Com base no tempo gasto nestes testes foi calculado, através de equação específica, o índice GDLAM. A análise estatística foi realizada pela ANOVA one-way para amostras independentes para avaliar possíveis diferenças entre as médias nos três grupos, e com o teste Post-Hoc de scheffé, para identificá-las. O nível de significância adotado foi 5%. Encontraram-se diferenças significantes (p?0,05) entre os grupos GM e NA para os testes C10m, LPS e o índice GDLAM, e entre os grupos GH e NA para o teste LPS e o índice GDLAM. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos GM e GH, apesar dos valores médios serem ligeiramente melhores no grupo GM. Os resultados deste estudo sugerem que idosas participantes de programas de exercícios físicos, mesmo sendo de intensidade moderada e baixa frequência semanal, apresentam maior grau de AF do que as idosas não ativas fisicamente, porém, não se identificou diferenças na AF entre as praticantes de hidroginástica e as de musculação.

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Biografia do Autor

Rogério Tosta de Almeida, Universidade Estadual de Feira de Santana

Professor Assistente do Departamento de Saúde. Mestre em Saúde Coletiva (UEFS). Doutorando em Saúde Pública (ISC-UFBA). Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Atividade Física e Saúde (NEPAFIS/UEFS).

Renê Rogério Souza da Silva, Universidade Estadual de Feira de Santana

Professor da UATI/UEFS Especialista em fisiologia do exercício pela Universidade Gama Filho Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Atividade Física e Saúde (NEPAFIS/UEFS).

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Publicado

2014-11-21

Edição

Seção

Artigo Original