ALTERAÇÕES POSTURAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES INSTITUCIONALIZADOS - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v22n3p43-52

Autores

  • Eloá Ferreira Yamada Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
  • Eloá Maria dos Santos Chiquetti Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
  • Antonio Adolfo Mattos de Castro Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
  • Débora Fiorenza Lavarda Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
  • Fabiana Binato da Rocha Brum Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
  • Fernanda Massari Almeida Muñoz Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v22i3.4800

Resumo

Na infância e adolescência se faz necessário uma melhor atenção à saúde, em especial das alterações na composição corporal que é determinante na saúde do adulto. Diversos fatores influenciam o desenvolvimento, como a hereditariedade e carga genética, mas principalmente o ambiente que os circunda. Um ambiente institucional é desfavorável para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes e gera prejuízos evidentes que afetam diretamente a saúde física. O objetivo desse trabalho foi detectar alterações posturais nas crianças e adolescentes institucionalizadas. Foram avaliados 37 indivíduos, sendo 24 crianças e 13 adolescentes, que responderam um questionário com informações pessoais e hábitos diários, e a avaliação postural na qual foram avaliados na vista anterior, lateral e posterior, com fotografias posteriormente analisadas no Software de Avaliação Postural (SAPO). Dos indivíduos avaliados, a maioria realiza atividades físicas, adota a posição de decúbito lateral para dormir e utiliza mochila de 2 alças. Na avaliação postural, observou-se que as crianças apresentaram uma elevada prevalência de cabeça rodada, elevação de ombro à direita, EIAS elevada à esquerda, inclinação de tronco para o lado direito, valgo dos joelhos, além da anteriorização da cabeça e do corpo, e escoliose. Os adolescentes apresentaram frequências elevadas de cabeça rodada à direita, ombro esquerdo mais elevado, EIAS direita mais alta, inclinação de tronco para o lado direito, varismo no joelho direito e valgismo no joelho esquerdo, anteriorização de cabeça e do corpo, diminuição do ângulo tíbio-társico. Observou-se também um índice elevado de problemas emocionais, entretanto não houve função entre a postura inclinada das crianças e adolescentes e o desenho da figura humana inclinada. Assim, é fundamental a detecção precoce dessas alterações durante a infância e adolescência para que uma intervenção fisioterapêutica preventiva e específica possa minimizar os problemas, e futuros desconfortos na vida adulta, provenientes da consolidação dessas alterações de postura dos jovens.

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Biografia do Autor

Eloá Ferreira Yamada, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Professora do Curso de Fisioterapia, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana - RS.

Eloá Maria dos Santos Chiquetti, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Professora do Curso de Fisioterapia, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana - RS.

Antonio Adolfo Mattos de Castro, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Professor do Curso de Fisioterapia, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana - RS.

Débora Fiorenza Lavarda, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana - RS.

Fabiana Binato da Rocha Brum, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana - RS.

Fernanda Massari Almeida Muñoz, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Uruguaiana - RS.

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Publicado

2014-08-08

Edição

Seção

Artigo Original