CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA FÍSICA DE PEQUENOS JOGOS NO FUTEBOL: INFLUÊNCIA DO ESTATUTO POSICIONAL - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v23n1p58-64

Autores

  • Gibson Moreira Praça UFMG
  • Davidson Alves da Silva UFMG
  • Luciano Sales Prado UFMG
  • Pablo Juan Greco UFMG

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v23i1.4997

Resumo

Pequenos Jogos no Futebol são ferramentas úteis para o treinamento de capacidades técnicas, táticas, físicas e fisiológicas de jogadores de Futebol. Estudos verificaram variações no perfil motor – distâncias percorridas e distâncias em intervalos de intensidade - e fisiológicas – concentração sanguínea de lactato, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço – em função de variações nas configurações como o tamanho do campo, número de jogadores e regras técnicas. Contudo, no jogo formal (11x11), estudos apontam diferenças nestas demandas em função do Estatuto Posicional, i.e zagueiros, meio-campistas e atacantes, e pouca atenção dedicou-se à avaliação da influência desta variável na demanda física em Pequenos Jogos. Desta forma, este estudo visou comparar o perfil motor (distância total percorrida) a demanda fisiológica (frequência cardíaca média, máxima e percepção subjetiva de esforço) entre zagueiros, meio-campistas e atacantes em Pequenos Jogos. Analisaram-se 12 Pequenos Jogos, na estrutura GR3-3GR, com 4 minutos de duração e todas as regras oficiais do Futebol, incluindo o impedimento. Utilizaram-se sistemas de posicionamento global (GPS), cardiofrequencímetros e a escala de BORG para acessar, respectivamente, distância total percorrida, Frequência Cardíaca Máxima, Média, e Percepção Subjetiva de Esforço. Analisaram-se médias e desvios-padrões dos dados inicialmente através do teste de Shapiro-Wilk e por fim a partir da ANOVA One-Way. Observou-se ausência de diferença nas demandas fisiológicas em função do estatuto posicional, e apenas meio-campistas e atacantes diferenciaram-se em função da distância total percorrida. Conclui-se que Pequenos Jogos na configuração proposta não potencializam o aparecimento de diferenças no perfil motor e na demanda fisiológica dos jogadores de Futebol em função do estatuto posicional.

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Biografia do Autor

Gibson Moreira Praça, UFMG

Estudante de Mestrado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do Esporte.

Luciano Sales Prado, UFMG

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (1986) e doutorado em Ciências Sociais - Ciências do Esporte - Universitat Konstanz (1996). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Fisiologia do Exercício, atuando principalmente nos seguintes temas: fadiga cronica, fadiga aguda, fisiologia do exercicio pediatrica e treinabilidade, calor e termorregulacao.

Pablo Juan Greco, UFMG

Graduação em Educação Física no Instituto Nacional de Educação Física (INEF), de Buenos Aires, Argentina (1973). Curso de Entrenador Nacional de Handball no Instituto Nacional de Deportes (IND) de Buenos Aires, Argentina (1975). Mestrado em Ciencias do Esporte, realizado no Institut fuer Sport und Sportwissenschaft (ISSW) da Universidade de Heidelberg (Ruprecht-Karls) (1986), na R.F. Alemanha. Doutorado em Educação na área de concentração Psicologia Educacional, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP-Brasil)(1995). Pós doutorado na Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS) na área de Ciências do Movimento Humano. É professor associado na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pertencente ao Departamento de Esportes e membro do corpo docente do Programa de Pós Graduação Strico Sensu em Ciências do Esporte. Coordenador do Centro de Estudos de Cognição e Ação (CECA) na EEFFTO UFMG. Pesquisador na área de Cognição e Ação, em temas do Treinamento Esportivo, Pedagogia do Esporte e Treinamento Esportivo. As linhas de investigação se relacionam com os Métodos de Ensino-Aprendizagem-Treinamento nos Jogos Esportivos Coletivos (Handebol, Voleibol, Futsal, Futebol, Basquetebol,...), Treinamento Técnico e Treinamento Tático nos Jogos Esportivos Coletivos, Capacidades Coordenativas, Validação de Testes (Psicometria) relacionada com Conhecimento Tático (Declarativo e Processual) e Processos Cognitivos nos Esportes

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Publicado

2015-03-09

Edição

Seção

Artigo Original