CRIANÇAS COM DESORDEM COORDENATIVA DESENVOLVIMENTAL PERCEBEM-SE MENOS COMPETENTES E EVIDENCIAM AUTOCONCEITO FRAGILIZADO

Autores

  • Mônia Taina Coutinho Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mariele Santayana de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Nadia Cristina Valentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v24i4.5829

Resumo

A Desordem Coordenativa Desenvolvimental (DCD) atinge aproximadamente 10% da população com repercussões indesejadas na vida cotidiana e em parâmetros psicossociais e cognitivos. O objetivo foi caracterizar a prevalência de DCD em crianças alfabetizadas e não alfabetizadas e identificar diferenças em tarefas motoras, nos níveis de percepção de competência e autoconceito. Foram avaliados 385 crianças (4 a 10 anos) com o Movement Assessment Battery for Children, a Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children e o Self-Perception for Children. Os resultados indicam prevalência de 28,6% de DCD e de 18,7% de risco de DCD. Maior prevalência de DCD foi observada em meninas, entre crianças de 9 e 10 anos, e nas crianças alfabetizadas. Crianças com DCD demonstram desempenho inferior que seus pares na destreza manual, nas habilidades com bola e no equilíbrio. Crianças com DCD mais jovens apresentaram desempenho inferior no equilíbrio. Meninos com DCD demonstraram desempenho superior as meninas com DCD nas habilidades com bola . As crianças de desenvolvimento típico (DT) de 7 e 8 anos demonstram destreza manual e equilíbrio superior que seus pares. Meninas de DT demonstraram desempenho superior na destreza manual e meninos nas habilidades com bola. Crianças não alfabetizadas com DCD se percebem menos aceitas socialmente, com menor competência motora e autoconceito que seus pares. Crianças com DCD apresentaram desempenho motor pobre, percebem-se menos competentes e evidenciam autoconceito fragilizado.

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Biografia do Autor

Mônia Taina Coutinho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor de Educacao Fisica Graduada em Educação Física UFRGS Professora do Colégio Murialdo, Caxias do Sul, RS- Brasil

Mariele Santayana de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduada em Edcuacao fisica UFRGS Mestranda no PPGCMH - ESEF - UFRGS

Nadia Cristina Valentini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora adjunta Escola de Educacao Fisica e programa de Pos Graduacao em Ciencias do Movimento Humano - PPGCMH - UFRGS Mestrado Helth and Human Performance _ Auburn University PhD. Health and Human Performance - Auburn University Post Doc School of Public Health - Universitu of Maryland

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Publicado

2016-12-19

Edição

Seção

Artigo Original