RESPOSTAS CARDIOVASCULARES AOS TESTES DE ESFORÇO PROGRESSIVO AERÓBICO E DE FORÇA EM PACIENTES PÓS-INFARTADOS

Autores

  • Hugo Ribeiro Zanetti Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos
  • Alexandre Gonçalves Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos; Universidade Paulista
  • Leandro Teixeira Paranhos Lopes Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – Universidade Federal de Uberlânidia
  • Guilherme Gularte de Agostini Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v24i3.6604

Resumo

Introdução: O infarto do miocárdio constitui a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Neste contexto a prática de exercício físico torna-se importante tanto na prevenção como na reabilitação dos indivíduos. Entretanto deve-se conhecer as respostas cardiovasculares de diferentes tipos em pacientes pós-infartados. Objetivo: analisar e comparar as respostas da frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), duplo produto (DP) e eletrocardiograma (ECG) em pacientes pós-infartados submetidos a dois diferentes protocolos de exercício máximos. Materiais e métodos: A amostra foi constituída de oito pacientes com histórico de infartado do miocárdio que participaram do programa de reabilitação cardíaca. Todos os voluntários foram submetidos ao teste incremental aeróbico (TIA) na esteira utilizando o protocolo de Bruce e um teste incremental de exercício resistido (TIER) de exercício resistido no Levantamento Terra. Foi utilizado o teste de ANOVA two-way com post hoc de Tukey para verificar a existência de diferença significativa entre as variáveis fisiológicas (PAS, FC, DP), tendo nível de significância quando p < 0,05. Resultados: Houve diferença significativa de todas as variáveis pós-teste quando comparadas ao repouso. Além disso, a FC e o DP foram maiores no TIA quando comparado ao TIER. Houve dois casos de alterações de desnivelamento do segmento ST no ECG durante TIA. Conclusão: O TIA apresentou maior sobrecarga cardíaca do que o TIER, sugerindo que o exercício resistido é seguro durante sessões de exercícios em reabilitação cardíaca.

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Publicado

2016-09-10

Edição

Seção

Artigo Original