RELAÇÃO TEMPO DE TELA E APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA: ASSOCIAÇÃO COM PRESSÃO ARTERIAL ALTERADA EM ESCOLARES

Autores

  • Ana Paula Sehn Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Leandro Tibiriçá Burgos Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Letícia Borfe Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Silvana Silveira Soares Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Letícia de Borba Schneiders Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Dulciane Nunes Paiva Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Cézane Priscila Reuter Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.31501/rbcm.v27i3.9975

Resumo

Objetiva-se verificar se a relação tempo de tela (TT) e aptidão cardiorrespiratória (APCR) está associada com a alterações na pressão arterial (PA) em crianças e adolescentes. Trata-se de um estudo transversal com 2166 escolares, de ambos os sexos, com idades entre 6 e 17 anos. Foi aplicado um questionário com questões referentes ao estilo de vida, para verificação do TT (computador, vídeo game e TV), que foi computado em horas e classificado como elevado TT (? 2 horas diárias) e baixo TT (< 2 horas diárias). Para avaliação da PA, foi considerada alterada nos casos limítrofes e hipertensão, para pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD). A APCR foi avaliada por meio do teste de corrida/caminhada de 6 minutos. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, por meio da frequência e percentual, para caracterizar os sujeitos, sendo aplicada a regressão de Poisson para obtenção dos valores de razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC), na relação da variável preditora (relação TT/APCR) com o desfecho (PA alterada). Como resultados encontrados, observou-se que 24,8% dos escolares apresentam elevado TT e baixos níveis de APCR. Em relação à PA, 18,7% dos indivíduos estiveram com a PAS alterada e 15,4% com PAD alterada. A associação entre PA alterada e a relação TT/APCR somente foi evidenciada para PAS entre as meninas. Nesse sentido, observou-se que a alteração na PAS é mais prevalente entre os escolares com baixo TT/inapto (RP: 1,07; p=0,008) e com elevado TT/inapto (RP: 1,06; p=0,029). Conclui-se que as meninas com baixos níveis de APCR, independente do TT, apresentam maior prevalência de PAS alterada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Paula Sehn, Universidade de Santa Cruz do Sul

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul. Universidade de Santa Cruz do Sul

Leandro Tibiriçá Burgos, Universidade de Santa Cruz do Sul

Mestre em em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Universidade de Santa Cruz do Sul

Letícia Borfe, Universidade de Santa Cruz do Sul

Mestra em Promoção da Saúde pela Universidade de Santa Cruz do Sul

Silvana Silveira Soares, Universidade de Santa Cruz do Sul

Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul. Universidade de Santa Cruz do Sul

Letícia de Borba Schneiders, Universidade de Santa Cruz do Sul

Licenciada em Educação Física pela Universidade Santa Cruz do Sul. Universidade de Santa Cruz do Sul

Dulciane Nunes Paiva, Universidade de Santa Cruz do Sul

Doutora em Medicina (Pneumologia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do Departamento de Educação Física e Saúde e do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde.

Cézane Priscila Reuter, Universidade de Santa Cruz do Sul

Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Docente do Departamento de Educação Física e Saúde e do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde.

Downloads

Publicado

2019-08-24

Edição

Seção

Artigo Original