Adversidades e desafios do sistema prisional: Uma revisão sistemática sobre a saúde penitenciária

Autores

  • Aldo Pacheco Ferreira Fundação Oswaldo Cruz/Ensp http://orcid.org/0000-0002-7122-5042
  • Priscila Marcia Costa Assumpção Silva Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (DIHS) - Rio de Janeiro.
  • Marluce Rodrigues Godinho Departamento de Enfermagem Básica da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora – Juiz de Fora, Minas Gerais.

Resumo

Este artigo apresenta uma revisão sistemática acerca das produções científicas sobre saúde penitenciária, objetivando identificar as condições gerais de alocação presidiária e os impactos à saúde do indivíduo no sistema prisional do país. A busca foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram adotadas as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), que inclui uma lista de verificação de 27 itens. O critério de elegibilidade do corpus documental quanto a inclusão adotada para seleção dos artigos analisados foi de estudos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, sobre a saúde no sistema prisional brasileiro, no período de 2000 a 2018. Os estudos evidenciaram que a saúde dos detentos é uma problemática latente, e um campo aberto e vasto a ser explorado; sendo uma questão de saúde pública, na qual a própria condição de confinamento dos detentos representa uma oportunidade singular para dispersão de inúmeros acometimentos graves à saúde, alguns irreversíveis; e, concomitantemente, também possibilita a implementação de programas terapêuticos, medidas preventivas e ações educativas específicas para esse segmento da população, que, em geral, não tem acesso aos serviços médicos.

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Biografia do Autor

Aldo Pacheco Ferreira, Fundação Oswaldo Cruz/Ensp

Mestrado em Engenharia Biomédica (COPPE/UFRJ), Doutorado em Engenharia Biomédica (COPPE/UFRJ), Pós-doutorado em Ciências Ambientais (UFRuralRJ). Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq: Ambiente, Saúde & Direitos Humanos (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8241767877010556). Coordenador de Pesquisa (DIHS/ENSP). Atua no Programa de Pós-graduação em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), na Área de Concentração: Determinação dos processos saúde-doença: produção/trabalho, territórios e direitos humanos. Compõe a coordenação curso de Mestrado Profissional em Direitos Humanos, Justiça e Saúde. Orienta alunos de Pibic, Especialização, Mestrado (acadêmico e profissional), Doutorado e Pós-Doutorado nas Linhas de Pesquisa: Exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e efeitos, inclusive patologias, associados na saúde humana e animal; Direitos humanos e Saúde; Saúde e Trabalho; Toxicologia e Saúde.

Priscila Marcia Costa Assumpção Silva, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (DIHS) - Rio de Janeiro.

Nutricionista, bolsista de Iniciação Científica do CNPq da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (DIHS) - Rio de Janeiro.

Marluce Rodrigues Godinho, Departamento de Enfermagem Básica da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora – Juiz de Fora, Minas Gerais.

Enfermeira, Doutora em Saúde Coletiva, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Básica da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora – Juiz de Fora, Minas Gerais.

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Publicado

2020-11-02