Abordagem Terapêutica Para Cessação do Tabagismo em Esquizofrênicos: Uma Revisão de Literatura

Autores

  • Eduarda Vidal Rollemberg Universidade Católica de Brasília

Resumo

A prevalência de tabagistas é maior em esquizofrênicos do que na população geralvariando entre 58% até 90% destes doentes. Sabe-se que já existe uma redução da expectativa de vida em portadores de doenças mentais, no entanto, quando esses indivíduos são tabagistas há uma diminuição maior em torno de 25 a 30 anos. Esses pacientes com doença mental que são tabagistas também apresentam redução da qualidade de vida, uma maior predisposição ao suicídio e um risco maior de doença cardiovascular e diabetes. Devido a uma motivação menor, a dificuldade em lidar com situações estressantes e as campanhas de saúde pública com o intuito de parar com o fumo não atingirem essa população, os esquizofrênicos apresentam uma maior dificuldade em cessar o tabagismo. Com isso, pensa-se que um maior sucesso da abordagem terapêutica nessa população pode ser alcançado ao associar o tratamento medicamentoso e o suporte comportamental. Para a abordagem farmacológica, os medicamentos de primeira linha são Bupropiona, Terapia de Reposição de Nicotina(TRN) e Vareniclina.Sabe-se que esses pacientes possuem maior expressão de receptores de nicotina, redução dos sintomas negativos e outras particularidades. Dessa forma, é interessante criar um protocolo focado em fumantes esquizofrênicos para contemplar melhor as necessidades desses pacientes, consequentemente, ter um tratamento mais eficiente com menor índice de recaídas.

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Publicado

2018-02-27