Ressonâncias da filosofia deleuziana para o pensamento, aprendizado e experimentação com o cinema
Palavras-chave:
Cinema, Aprendizado, Pensamento, Experimentação, Gilles DeleuzeResumo
Tendo em vista a filosofia de Gilles Deleuze sobre o cinema, que remete principalmente à classificação da imagem-movimento e imagem-tempo, o presente artigo buscará pensar, em suma, o aprendizado dentro do campo da experimentação com o cinema. Para tanto, far-se-á necessário primeiramente problematizar a questão do cinema clássico como lugar de representação do pensamento, levando em conta, sobretudo, o conceito de clichê. Em contrapartida, falar-se-á de uma violência do pensamento e uma possibilidade de aprendizado, considerando o cinema como veículo para a experimentação. Buscaremos, portanto, uma tentativa de discorrer sobre a articulação entre pensamento e aprendizado no cinema clássico e pensamento, aprendizado e experimentação a partir do cinema moderno, em que os filmes não são mais conduzidos por uma via que visa transmitir um saber, mas que se referem a um movimento para a diversidade e a multiplicidade. Cabe-nos ressaltar que este artigo é fruto de uma pesquisa para dissertação de mestrado, a qual busca por possibilidades de aprendizado que não exigem a explicação da coisa, apenas o encontro com ela, e como isso guarda uma potência ímpar para a criação, sobretudo a partir das potências fabulatórias do cinema. Esperamos poder contribuir para outras e mais discussões futuras acerca do pensamento e do aprendizado, em especial, dentro do campo da educação e experimentação com o cinema.
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