O TÉCNICO DE JUDÔ: UM ESTUDO COMPARATIVO APÓS 10 ANOS DA REGULAMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v21n3p105-117

Autores

  • Reinaldo Naia Cavazani SESI - Hortolândia - SP.
  • Juliana Cesana UFSCAR - UNIFEB
  • Luiz Henrique da Silva UESC
  • Franz Eric de Goes Cressoni UNESP - Rio Claro.
  • Antonio Carlos Tavares Juinior UNESP - Rio Claro
  • Ágata Cristina Marques Aranha Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – Portugal
  • Alexandre Janotta Drigo UNESP - Rio Claro - SP; UNIFAM

DOI:

https://doi.org/10.18511/rbcm.v21i3.3679

Resumo

A regulamentação da profissão Educação Física, por meio da Lei 9.696 de 1o de setembro de 1998, deu origem a importantes reflexões a respeito do processo de formação dos instrutores/técnicos das modalidades de lutas/artes marciais e sua relação com a Educação Física. Neste contexto, Tavares Junior (2003) desenvolveu um estudo com o objetivo de investigar o estado da arte dos técnicos de judô do Estado de São Paulo durante o inicio do relacionamento entre os conselhos profissionais e as federações esportivas de lutas, incluindo os cursos de adequação profissional para provisionados que se encontravam em fase de finalização. Dessa maneira, nove anos após a realização do estudo de Tavares Junior (2003), a presente pesquisa objetivou investigar as mudanças decorrentes dos dez anos da formação do Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo (CREF 4 – SP), em relação aos dados iniciais da pesquisa realizada por Tavares Junior (2003), na perspectiva da observação longitudinal dos acontecimentos relacionados ao conhecimento e cultura dos técnicos da modalidade de judô no estado de São Paulo. Para tal finalidade, o questionário desenvolvido por Tavares Junior (2003) foi reaplicado em 22 técnicos de judô do interior do estado de São Paulo no ano em que o CREF 4 – SP completou 10 anos. Os resultados demostraram que houve um aumento no número de técnicos de judô graduados em educação física em comparação aos resultados apresentados por Tavares Junior (2003). Contudo, os conhecimentos práticos ou artesanais continuam se configurando como os mais importantes para a atuação destes técnicos. Não partimos do pressuposto que um conhecimento seja mais importante do que outro, porém, esperávamos que as mudanças de perfil, de empíricos para graduados em educação física, fizessem emergir uma fundamentação pedagógica e teórica diferenciada do que foi visto anteriormente por Tavares Junior (2003), fato que não ocorreu.

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Biografia do Autor

Reinaldo Naia Cavazani, SESI - Hortolândia - SP.

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991). Mestrado em Ciências da Motricidade na Unesp - campus de Rio Claro. Atualmente, professor de educação física no ensino fundamental e médio - Serviço Social da Indústria e professor de educação física - judô da Prefeitura Municipal de Hortolândia.

Juliana Cesana, UFSCAR - UNIFEB

É Licenciada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP - Rio Claro (2001), possui mestrado em Ciências da Motricidade pela mesma Instituição (2005) e doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2011). Foi professora titular da Escola Estadual Risoleta Lopes Aranha (2006 a 2008), e atuou como professora substituta da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho desde o ano de 2004 até o 2011. Atua como prodessora no curso de educação física da UNIFEB e como professora substituta no curso de educação física da UFSCAR.

Luiz Henrique da Silva, UESC

Professor Assistente do Departamento de Ciência e Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz. Professor do curso de educação física com as disciplinas: medidas e avaliação, cinesiologia, aprendizagem motora, judô e lutas em ambiente escolar. Desenvolve pesquisas na área da aprendizagem motora, preparação física para lutadores, lutas em ambiente escolar e formação profissional em educação física voltado para a área da saúde na atenção básica.

Franz Eric de Goes Cressoni, UNESP - Rio Claro.

Mestrando em Ciências da Motricidade – UNESP/ Rio Claro.

Antonio Carlos Tavares Juinior, UNESP - Rio Claro

Licenciado em educação física pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (2003). Pós Graduado em Gestão Esportiva (Centro Universitário Claretianos de Batatais) e MBA em Organização e Saúde do Trabalhador (ESAB - Escola Superior Aberta do Brasil). Mestrando em Ciências da Motricidade Humana da UNESP – Rio Claro – SP.

Ágata Cristina Marques Aranha, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – Portugal

Professora Doutora do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Portugal.

Alexandre Janotta Drigo, UNESP - Rio Claro - SP; UNIFAM

Possui graduação em Bacharelado Em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994), graduação em Bacharelado Em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998), Mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) e Doutorado em Educação Física pelo DCE da FEF/ Unicamp (2007). Atualmente está credenciado como Docente e orientador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Motricidade pela mesma instituição.

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Publicado

2013-09-04

Edição

Seção

Artigo Original