INTERNALIZAÇÃO DOS IDEAIS DE CORPO EM ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA
DOI:
https://doi.org/10.18511/rbcm.v24i4.6508Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a internalização das ideiais de corpo e a percepção da imagem corporal e muscularidade em universitários de Educação Física e Fisioterapia em diferentes fases da formação universitária. Participaram do estudo 143 acadêmicos (53,5% do sexo feminino), com média de idade de 21,07 (4,0) anos, dos cursos de Educação Física e Fisioterapia de uma universidade do sul do país. Foram investigados acadêmicos do início, meio e final dos cursos. Os acadêmicos responderam a um questionário com questões relacionadas à imagem corporal, muscularidade e atitudes socioculturais em relação a aparência. Os dados foram analisados por meio de análises descritivas, de associação e de comparação entre médias. Observou-se que 79,2% dos universitários estavam insatisfeitos com sua imagem corporal. As mulheres estavam mais insatisfeitas pelo excesso de peso (p=0,001) e os homens pela magreza (p<0,001). Na análise da muscularidade verificou-se tendência de aumento da motivação para o ganho de massa muscular do início para o meio da graduação. Não foram observadas diferenças significativas em relação aos períodos dos cursos na análise da internalização dos ideais de corpo. Ainda, acadêmicos mais motivados para o ganho de massa muscular apresentam ideias de corpo atlético mais evidente (p=0,025). Diante desses resultados verificou-se que a internalização de informações relacionadas ao corpo no decorrer do curso permaneceu inalterada e os acadêmicos apresentaram maior motivação para serem musculosos devido a maior internalização de ideal de corpo atlético. Palavras-chave: imagem corporal, satisfação pessoal, estudantes de ciências da saúde, meios de comunicação.Downloads
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Publicado
2016-12-19
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Artigo Original