Retorno salarial da experiência de migração dos empreendedores e assalariados
Resumo
O objetivo deste artigo é investigar o diferencial de rendimento entre migrantes de retorno interestadual e não migrantes inseridos em ocupações empreendedoras ou assalariadas usando dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílios (PNAD) de 2015. Para tanto, é aplicada a decomposição detalhada de Oaxaca-Blinder e um método em dois estágios para contornar o problema de autosseleção amostral na estimação das equações de salários. Os resultados mostram que o migrante de retorno de curto e médio prazo inserido como empreendedor ganha um rendimento 19% e 17% menor do que o não migrante na mesma ocupação, respectivamente, sendo negativamente selecionado em atributos produtivos não observados. Já o remigrante assalariado de curto e médio prazo recebe um salário 62% e 49% maior do que o não migrante na mesma ocupação, respectivamente, sendo positivamente selecionado em melhores tributos produtivos não observados. O engajamento do remigrante no empreendedorismo pode ter sido motivado por
necessidade.
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