As aporias do tempo borgeano
DOI:
https://doi.org/10.31501/esf.v0i14.10879Resumo
Como acolher, em um só instante, a experiência do momento e a memória? A fotografia, ao reter uma determinada fração do tempo e do espaço, cria uma imagem de mundo a partir da qual é possível engendrar inúmeras narrativas que remetem a experiências de temporalidades diversas, intensificando a ambígua relação entre real e ficção. É no âmbito da narrativa, especialmente na obra de Jorge Luís Borges, que encontramos a possibilidade de fundir os tempos histórico e ficcional, aparentemente contraditórios, e nos aproximarmos de uma compreensão do instante na qual, a partir de uma experiência do devir, oscilante entre o tempo cronológico e o tempo poético, seja possível unir o que a especulação científica separa. Para Ricœur só há tempo pensado quando há tempo narrado, pois só a poética da narrativa conseguiria abarcar as aporias do tempo.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os artigos só serão submetidos à análise e possivelmente publicados se o autor subscrever à Declaração de Direitos Autorais.
O envio do material (texto e imagens) implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação à Revista ESFERAS que terá exclusividade para veiculá-los em primeira mão e utilizar trechos para divulgação.
Quaisquer materiais publicados nessa revista estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.