Protestos contra a Copa do Mundo de 2014 no Brasil: quando o enfrentamento coloca as posições das forças

Autores

  • Acácio Augusto UVV - ES

DOI:

https://doi.org/10.31501/esf.v2i7.6954

Resumo

O artigo mapeia as forças em luta nos protestos contra a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil. Partindo da análise genealógica de Michel Foucault associada à anarquia, discute o confronto entre espetáculo e contra-espetáculo a partir da emergência da tática black bloc e as reações a ela. Ressalta a busca por segurança como traço das práticas autoritárias, mesmo nas democracias formais e participativas. A recusa à ela é vista como resistência a racionalidade neoliberal. Sugere-se, assim, um deslocamento da oposição entre esquerda e direita para o enfretamento entre práticas de liberdade e busca pela segurança. O trabalho mapeia a política a partir de discursos que visam aplacar e sublinha a antipolítica, como atitude inegociável e de ação direta dos que acionam a tática black bloc.

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Biografia do Autor

Acácio Augusto, UVV - ES

Professor credenciado no Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UVV-ES, pesquisador no Nu-Sol (Núcleo de Sociabilidade Libertária www.nu-sol.org) e bolsista Pós-Doc CAPES na UVV-ES. Doutor em Ciências Sociais (Política) pela PUC-SP. Autor de Política e polícia: cuidados, controles e penalizações de jovens, Rio de Janeiro: Lamparina, 2013.

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Publicado

2016-05-18 — Atualizado em 2022-07-04

Versões

Como Citar

Augusto, A. (2022). Protestos contra a Copa do Mundo de 2014 no Brasil: quando o enfrentamento coloca as posições das forças. Esferas, 2(7). https://doi.org/10.31501/esf.v2i7.6954 (Original work published 18º de maio de 2016)

Edição

Seção

Dossiê Movimentos Insurgentes